domingo, 16 de setembro de 2012

EVOLUÇÃO AO CONTRÁRIO?





A vida moderna e pós-moderna está nos transformando em “toupeiras cósmicas”.

Jogamos no ralo do progresso coisas que levamos milhões e milhões de anos desenvolvendo.
Subvertemos instintos.

Pois desaprendemos:

- Dormir.
Incontável número de pessoas só adormece drogado; milhões estão com o sono interrompido.

- Respirar.
O estilo de vida baseado no estresse crônico gerou a ansiedade doentia que propicia uma respiração torácica e curta. Muitas pessoas já transformam simples ocorrências em peripake com respiração que simula asma. A queixa de cansaço deriva basicamente disso.

- Comer.
Somos quase os únicos a comer sem ter fome (coitado dos animais domésticos – copiaram isso de nós).

- Perdemos o paladar.
É tanto produto químico na dieta que as pessoas; especialmente as mais jovens nem sabem mais diferenciar um alimento do outro.

- Perdemos a audição.
Aumenta a olhos vistos o número de pessoas jovens com sérios problemas para escutar; talvez pelo absurdo dos ruídos e pelo uso sistemático de fones de ouvido. Ouvir no sentido de prestar atenção ao que nos cerca ou o que dizem as outras pessoas nunca tivemos; isso é vero.

- Perdemos a visão.
Desde o nascimento só usamos a visão de perto; especialmente para as pessoas criadas nas áreas cosmopolitas. Daqui a pouco as crianças já vão nascer de óculos.

- Perdemos a capacidade de transar.
A cada dia mais cedo as pessoas precisam de todo tipo de artifício para manter a ereção e a libido.

- Perdemos a sensibilidade no tato.
Nessa vida hi-tec as pessoas nem se tocam mais.

- Perdemos até a capacidade de evacuar.
Milhões de pessoas nem sabem mais evacuar direito. Drogar-se para fazer côcô como dizem as crianças: ninguém merece.

- Esqueci algo?

    Talvez estejamos nos desmaterializando; e isso, signifique evolução.
    Será?

    Em quantos itens desse você se enquadrou?
    Nenhum?
    Está garantido aqui.
    Só metade?
    Ótimo ainda dá para recuperar.
    Mais da metade?
    Melhor preparar o passaporte cósmico...

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A ETERNIDADE É MAIS UMA ILUSÃO



ETERNIDADE É ILUSÃO

Que alívio

Mais uma convenção humana para um tempo que ainda não pode nem precisa ser medido?
A eternidade também é um relativo paradoxo.

Usemos as relações como referência:
Que maravilha, em certos momentos imaginar poder ficar eternamente com aqueles que consideramos nossa cara-metade; mas por outro lado, que horror só em pensar ficar ao lado, por um tempo que não tem fim, de certas criaturas que consideramos nossos algozes, que imaginamos sejam a causa única e maior de nosso sofrer. Tranqüilizemo-nos, pois como tudo é relativo, o conceito de eternidade também é. Ufa! Que alívio!

     O que modifica a percepção do conceito de eternidade; é a intensidade e a qualidade das relações que criamos. Então, o melhor a fazer é aprendermos a nos amar. Eu te amo e você me ama. Pronto está tudo resolvido. Simples e fácil, ou não?
Quanta gente precisou ser envenenada, crucificada, trucidada, atirada às feras, queimada para tentar nos mostrar isso, essa lei natural. Que amor e ódio não são meros sentimentos; são freqüências diferentes de uma mesma energia, e que podemos passar de uma a outra quando seja da nossa vontade.

A percepção do conceito eternidade necessita da condição do observador.
Daí: até a eternidade é relativa.

Será?

domingo, 9 de setembro de 2012




JUSTIÇA NATURAL

Perdoar alguém em nome de Deus é absurdo.

A Justiça Natural é acima de tudo um fato educativo.
É flexível, mas, apenas enquanto o ser progride por vontade própria.
Agravantes e atenuantes variam conforme as vibrações emitidas decorrentes da faixa de conhecimento em que nos encontramos. Costumamos tentar a fuga do conhecimento; pois ele traz consigo responsabilidades; daí quem erra por ignorância responde por ela.
É impossível apagar a gravação do que pensamos, sentimos e fizemos; cada um é o seu próprio arquivo e tribunal permanente, por isso qualquer justificativa de falta de oportunidades é transitória.

Para que serve:
Arrependimento e perdão?

O perdão não modifica nada, por si só.
Entre nós é ótimo; pois evita as obsessões e novas quedas.
O perdão Divino: é o esquecimento temporário do erro, nada mais. Perdoar alguém em nome de Deus é crime.
A justiça é interativa: o foro íntimo registra além dos erros próprios também os dos outros cometidos sob nossa influência. Daí é preciso cuidado para não avalizarmos os dos outros senão num futuro próximo ou remoto seremos convocados por sintonia a repará-los junto a eles.
A omissão também é crime contra nós e o coletivo.

Desnecessário pedir perdão a Deus; senão através da mudança no padrão de atitudes.