JUSTIÇA NATURAL
Perdoar alguém em nome de Deus é absurdo.
A Justiça Natural é acima de tudo um fato educativo.
É flexível, mas, apenas enquanto o ser progride por vontade própria.
Agravantes e atenuantes variam conforme as vibrações emitidas decorrentes da faixa de conhecimento em que nos encontramos. Costumamos tentar a fuga do conhecimento; pois ele traz consigo responsabilidades; daí quem erra por ignorância responde por ela.
É impossível apagar a gravação do que pensamos, sentimos e fizemos; cada um é o seu próprio arquivo e tribunal permanente, por isso qualquer justificativa de falta de oportunidades é transitória.
Para que serve:
Arrependimento e perdão?
O perdão não modifica nada, por si só.
Entre nós é ótimo; pois evita as obsessões e novas quedas.
O perdão Divino: é o esquecimento temporário do erro, nada mais. Perdoar alguém em nome de Deus é crime.
A justiça é interativa: o foro íntimo registra além dos erros próprios também os dos outros cometidos sob nossa influência. Daí é preciso cuidado para não avalizarmos os dos outros senão num futuro próximo ou remoto seremos convocados por sintonia a repará-los junto a eles.
A omissão também é crime contra nós e o coletivo.
Desnecessário pedir perdão a Deus; senão através da mudança no padrão de atitudes.
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