sábado, 29 de outubro de 2011

UMA COISA – UM VÍRUS CHAMADO ANSIEDADE SEGUNDO O DR. GOOGLE






Deu no noticiário das oito – no horário nobre:

Depois de usar muitas cobaias cientistas da universidade da Mitolândia descobriram um novo vírus que pode ser o responsável pela ansiedade mórbida que mata milhares de pessoas todos os dias...

Cá entre nós: telespectadores da vida.

Alguém conversando com seus botões se autodiagnosticou; e isso mesmo sem a ajuda do maluco-beleza o Dr. Google que tem convênio com ela e com a indústria da doença e da cura:

Acho que sou uma pessoa normal; afinal de contas eu ainda penso; sinto; atuo – e até não sei identificar com clareza o que penso; nem o que sinto; e minhas ações são semiconscientes; ou quase – resumindo; sou igual á maioria: um cara normalzão que foi picado por um inseto que transmite o vírus da ansiedade – isso é vero; pois deu no noticiário das oito.

Mas eu queria ser diferente; pois ando meio apressado; angustiado; triste; infeliz – Será que sou apenas eu?

Sossegue - Você está apenas ansioso e estressado! – É o diagnóstico de todos: amigos, médicos de verdade ou de mentirinha.

Meus exames dão todos normais – exceto o maldito colesterol – acho que ele vai destruir a humanidade como disse o Dr. fulano de tal na TV dia destes.
Ouço tanto falarem nessa tal de ansiedade; mas não sei diferenciá-la de meus outros estados de sentir – mas tenho fé que Deus vai me livrar dela – sou uma pessoa de fé.

Mas, minha fé não é demais nem de menos - então:
Ansiedade dói?
Dá um cansaço infernal?
To ansioso ou dengoso:
Peguei a dengue tipo IV?

Será que ansiedade e angústia é a mesma coisa?
Resolvi dar uma espiada no dicionário antes de consultar o Dr. Google – meu especialista da hora; o único no qual aprendi a confiar.

Segundo o dicionário dele – um estudioso:
Angústia - aflição, grande inquietude, desejo veemente, impaciência, preocupação, sofreguidão, avidez, desejo ardente.
Manifesta-se com uma sensação de aperto no peito causada; sobretudo por sentimento de expectativa e de incerteza.

Fiquei mais confuso com as explicações dele do tão laureado Dr. Google – um acúmulo de sumidades pós em tudo quanto é coisa.

Será que os compromissos que arranjei ou até que arranjaram para minha pessoa têm algo a ver com essa forma de sentir?
Vou ter que pagar a consulta ou ela está no plano?
É retorno?
Mas, tem retorno de retorno?
Do próprio retorno?
Eternamente?

Onde posso achar e comprar os remédios receitados pelo Dr. Google e seus pupilos?
Na rede tal?
Com desconto?
Bonificações prá pé na cova?

Mas, voltando assunto inicial – qual era mesmo o assunto?

Compromisso?
Credo!
Que bicho é esse?
É do bem ou do mal?
Preciso consultar meu guru da hora?

Afinal o que é compromisso?
Segundo o chato do médico que me indicaram (e no qual nunca mais vou voltar: dinheiro jogado fora) é um dos mecanismos psicológicos de adaptação e defesa; pode levar a manifestações neuróticas; doenças auto - imunes: auto-agressão, processos defensivos exacerbados – prá ouvir isso bastava eu comprar um monte de livros de auto-ajuda recomendados pela fulana de tal no programa tal...

Quanto mais conceitos e opiniões eu recebo; mais confuso fico; então resolvi inventar meu próprio conceito de Ansiedade:

É o nome do mal-estar que você cria quando põe sua cabeça no futuro, como se esse futuro estivesse aqui, num presente sem eficiência – transformando minha vida na merda que é.
Credo! Nem está tão ruim assim...

Mas outra dúvida vem se meter no meio da conversa com meus botões:

Preocupação e ansiedade é a mesma coisa?

Mas diz o cara; o fulano de tal:
Se o futuro não está aqui; não existe; apenas existirá ou não, um dia. Pré-ocupar-se é viver no futuro; é viver no que ainda não existe.
É querer controlar a vida com a imaginação, e a vida não é controlável com a imaginação, muito menos só com sonhos e fantasias, sem ação. Que droga nem sei que dia é hoje; o que fiz ainda há pouco – quanto mais querer entender essa coisa de Lei de causa e efeito, sintonia e outras babaquices ditas cósmicas.

Mas, ouvi no programa da rádio tal que: há boa e má ansiedade.

Será que existe a boa a e a má ansiedade?
Não é tudo a mesma porcaria?

Talvez sim; talvez não.
Mas, acho que já aprendi algo – má ansiedade é aquela que nada produz?

Como transformar ansiedade inútil em produtiva?

Põe ação nos teus sonhos; já – disse um famoso.

Só sonhos, atrasam, empobrecem e, até podem matar; pois, são ocos, são vazios; preenche-os, transforma-os em metas realizadoras. Disse um sei lá quem.

A boa ansiedade é companheira do trabalho?
Inseparável!
Mas, daquele trabalho que tem começo, meio e fim.

Qual a relação entre Ansiedade e Tempo?

Bom assunto; mas antes vamos esgotar este.

Credo.
Vou ter que recorrer ao Dr. Google?
De novo?

Mas, cientistas da Era de Aquário descobriram que...

Namastê.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

IDENTIDADE TERRÁQUEA




“Somos todos um”, é um paradigma que pode ser visto de incontáveis ângulos.

Nosso assunto de hoje é autodeterminação da raça que habita a pequena Gaia.

Estamos aqui interagindo. Você é você e eu sou eu. Aparentemente nada temos a ver um com o outro, provavelmente nem nos conheçamos; mas: estamos conectados eu e você, interdependemos; somos quase um. Estamos ligados um ao outro mesmo não nos conhecendo, mesmo um não sabendo da existência do outro. Eu te afeto e você me afeta. Se tu estás alegre tua alegria me alcança; tua tristeza também; queiras ou não quer eu queira ou não. Isso é um fato, uma realidade. É verdade que somos seres diversos, porém fazemos parte de uma unidade: a humanidade, por isso, não faz diferença, o nosso querer ou não interferir um com o outro, isso é lei; o que podemos fazer é analisar e escolher a forma como nos afetamos uns aos outros; de forma leve ou intensa, triste ou alegre?

Temos a mesma origem na imensidão do universo, somos parte de uma fantástica conexão. E, daqui em diante nós dois nos afetamos ainda mais fortemente; pois estamos criando um vínculo, um laço mais apertado, mesmo que nosso diálogo seja virtual. Neste momento estamos unidos, ligados por idéias e sentimentos e, quer concordemos ou não continuamos ligados pelo que aqui está colocado.
Mesmo que feches a mensagem e foques tua atenção em outras coisas, em outros fatos, a ligação persiste. É como se estivéssemos frente a frente.
Entendeu?
Provavelmente sim. Mas talvez ainda não tenhas compreendido a importância desse fato para este momento decisivo. Raciocinastes, mas possivelmente não sentistes, não incorporastes esse conhecimento aos sentimentos e às atitudes diárias. Isso, não importava no passado recente; mas no momento pode ser crucial para todos nós. Apenas lembra-te que compreender é pensar, sentir e agir ao mesmo tempo.

Para que esse conceito de conexão/interatividade fique mais claro, vamos nos aproximar mais, vamos focalizar o teu mais estreito laço humano, o de família, em especial a relação mãe/filho. Observa como tu e tua mãe; mantêm uma ligação muito forte, se tu estás triste mesmo que ela não saiba, não importa a distância que os separe no momento, ela sente; não sabe, mas sente. Quantas vezes não tentas esconder uma tristeza e, és bombardeado com insistentes questionamentos: O que aconteceu? Porque está triste meu filho? Não adianta negar, ela ainda não sabe, mas sente. Como pode ser explicado isso?
Será instinto materno?
Parece mágica, mas não é; pode ser mensurável, questão de ondas, vibrações, freqüência e sintonia.
Além disso, de serem interativas e estarem sempre em conexão, as nossas relações são eternas.
Eternas? Que maravilha! Para sempre? Que horror! A eternidade não será uma ilusão? Ou será uma convenção humana para um tempo que ainda não pode nem precisa ser medido?
A eternidade também nos parece um relativo paradoxo.
Pois: que maravilha, em certos momentos imaginar poder ficar eternamente com aqueles que consideramos nossas cara-metade; mas por outro lado, que horror só em pensar ficar ao lado, por um tempo que não tem fim, de certas criaturas que consideramos nossos algozes, que imaginamos sejam a causa única e maior de nosso sofrer. Tranqüilizemo-nos, pois como tudo é relativo, o conceito de eternidade também é. Ufa! Que alívio!

O que modifica a percepção do conceito de eternidade; é a intensidade e a qualidade das relações que criamos. Então, o melhor a fazer é aprendermos a nos amar. Eu te amo e você me ama. Pronto está tudo resolvido. Simples e fácil, ou não?
Quanta gente precisou ser envenenada, crucificada, trucidada, atirada às feras, queimada para tentar nos mostrar isso, essa lei natural. Que amor e ódio não são meros sentimentos; são freqüências diferentes de uma mesma energia, e que podemos passar de uma a outra quando seja da nossa vontade.
Isso, não é novidade, esses conceitos são velhos conhecidos, embora ás vezes, nós não queiramos compreende-los; ou fingimos que não.
De onde terá vindo esse conhecimento?
De muitas experiências e muitos mestres.

O momento é especial é a festa das bodas para a qual fomos todos convidados na Nova Terra: ou nos libertamos da tutela ou a escola será desativada por longo tempo para passar por reformas. Mas para entrar na festa; é preciso estar vestidos com a veste nupcial (padrão adequado do quantum de energia no perispírito que nos permita continuar aqui). Mas, se não atingirmos o quorum mínimo não seremos aceitos como raça cósmica – apenas como um bando de exilados por incontáveis casas do Pai. Sonhando um dia poder voltar.

O momento é de autodeterminação planetária e de criar uma identidade como raça humanóide terráquea.

Namastê.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DDA OU DDAH – SOU - MAS QUEM NÃO É?




Vivemos momentos de prova para conseguirmos habitar 4D de forma mais definitiva; lá na quarta dimensão ou o tal do mundo espiritual; nosso breve destino - pensou: aconteceu.
Não é á toa que na vida contemporânea nós vivemos numa enxurrada de informações e numa saraivada de solicitações – a finalidade dessa prova quase final é ver quem se habilita a manter o foco da atenção para finalizar, idéias, sentimentos, tarefas.
Os que serão drogados pela pseudociência e reprovados nesta escola cósmica fazem parte da turma que tudo começa e nada termina.

Vou fazer uma brincadeira, já iniciada em outros artigos dos bloogs; usando como diretriz os “protocolos científicos” a respeito do assunto; usados para diagnosticar e depois avaliar, prognosticar e até tratar o DDA e o DDAH em crianças em idade cronológica.
Convido o leitor a transportar esses “paradigmas científicos” para seu estado atual de atenção e comportamento – neste e em outros bate papos vou apenas acentuar algumas situações; noutras: que o interessado vista a carapuça.

Serei eu um DDA ou um DDAH?

Diagnóstico protocolar:

O diagnóstico do problema é sempre clínico e raramente essas crianças (pessoas) são portadoras de outras lesões ou distúrbios que podem acompanhar o quadro. Embora, muitos costumem apresentar alterações na coordenação motora e inadequação espaço/temporal – Onde estou? Quem sou eu?

O diagnóstico deve ser cuidadoso e criterioso, uma vez que vários conflitos circunstanciais podem se manifestar através de comportamentos semelhantes (lares ou ambientes caóticos, desorganizados e conflituosos – Alguém conhece um conflituômetro e um desorganizômetro? – calibrado pelo normalímetro?).

É fundamental constatar-se esse padrão de comportamento por um período de seis meses, em ambientes diferentes. O diagnóstico diferencial sempre deve ser feito com a ajuda de um neurologista. Na vida prática, breve com a ajuda de um policial, juiz, necrologista e outras especialidades que surgirem...

Mas segundo os protocolos:

Critérios diagnósticos para Transtornos de Déficit de Atenção-Hiperatividade.

A) Relacionados à Desatenção
Se seis ou mais sintomas de desatenção persistirem por pelo menos seis meses, pode-se caracterizar a criança como portadora do distúrbio – seis é meio que uma coisa de sortilégio – se o criador do paradigma fosse meio esotérico podia ter colocado sete; se o Zagallo seria treze, etc.

Mas vamos a eles:
• Falta de atenção a detalhes ou erros freqüentes por descuido em atividades escolares de trabalho ou outras atividades do dia a dia (pouco interessantes?).
• Dificuldade para manter a atenção em tarefas ou brincadeiras.
• Dificuldade para escutar quando lhe dirigem a palavra.
• Dificuldade para seguir instruções e para terminar tarefas escolares ou domésticas e profissionais.
• Dificuldade para organizar-se em tarefas ou atividades de qualquer tipo.
• Relutância em envolver-se nas tarefas que exigem esforço mental constante – até para exigir direitos e cobrar responsabilidades.
• Perda freqüente de objetos necessários à realização de tarefas ou atividades.
• Distração fácil por estímulos alheios à tarefa; sem o uso de celulares, ipods e outros bichos desatenciosos.
• Esquecimento freqüente de atividades diárias.

B) Relacionados à Hiperatividade/Impulsividade:

A persistência de pelo menos seis sintomas por mais de seis meses também ajuda a caracterizar a criança portadora do distúrbio. Tais sintomas são:

1)Hiperatividade
• Agitação freqüente de mãos e pés, com dificuldade para se aquietar na cadeira comendo, em sala de aula ou em situações nas quais se espera que permaneça sentada; roer unhas, mascar chiclets; enrolar cabelos; correr atrás de comer doces, farináceos e chocolates.
• Inquietude extrema; fazer tudo com pressa, correndo.
• Falar demais (pessoas do sexo feminino têm desconto no protocolo?).
• Correr ou escalar objetos com freqüência, em situações nas quais isso não é apropriado;
• Dificuldade para brincar ou se envolver em silêncio em atividades de lazer – desligar a p do celular em palestras e atividades coletivas.
2) Impulsividade
• Respostas precipitadas, emitidas antes de terminada a pergunta;
• Interrupção habitual dos assuntos dos outros (por exemplo: conversas ou brincadeiras) ou ainda intromissão freqüente nos mesmos;
• Dificuldade para aguardar sua vez; fingir-se de idoso, deficiente físico, etc.

Queria colocar mais coisas; muito mais; e até arra-zoado bastante com os leitores; mas não tive saco – não ter saco (no sentido de paciência – nada a ver com ejaculação precoce de idéias) é sintoma de DDA?
Mas, já que ninguém vai querer ouvir mesmo.
Melhor deixar prá depois.

Fui...

Já tomou seu Rivotril hoje?
Prefere Sertralina?
Ritalina?
Ah! É da velha guarda – É da turma do Gardenal!
Feliz natal!
Já?
Ainda estamos comemorando do dia das crianças...
Manhê; vou ganhar presente no dia de finados?
Não?
Por quê?
Já chegou o Natal?
Este ano não vai ter Natal?
Vai cair num fim de semana?
E no ano que vêm?

Amém.