sexta-feira, 14 de outubro de 2011

IDENTIDADE TERRÁQUEA




“Somos todos um”, é um paradigma que pode ser visto de incontáveis ângulos.

Nosso assunto de hoje é autodeterminação da raça que habita a pequena Gaia.

Estamos aqui interagindo. Você é você e eu sou eu. Aparentemente nada temos a ver um com o outro, provavelmente nem nos conheçamos; mas: estamos conectados eu e você, interdependemos; somos quase um. Estamos ligados um ao outro mesmo não nos conhecendo, mesmo um não sabendo da existência do outro. Eu te afeto e você me afeta. Se tu estás alegre tua alegria me alcança; tua tristeza também; queiras ou não quer eu queira ou não. Isso é um fato, uma realidade. É verdade que somos seres diversos, porém fazemos parte de uma unidade: a humanidade, por isso, não faz diferença, o nosso querer ou não interferir um com o outro, isso é lei; o que podemos fazer é analisar e escolher a forma como nos afetamos uns aos outros; de forma leve ou intensa, triste ou alegre?

Temos a mesma origem na imensidão do universo, somos parte de uma fantástica conexão. E, daqui em diante nós dois nos afetamos ainda mais fortemente; pois estamos criando um vínculo, um laço mais apertado, mesmo que nosso diálogo seja virtual. Neste momento estamos unidos, ligados por idéias e sentimentos e, quer concordemos ou não continuamos ligados pelo que aqui está colocado.
Mesmo que feches a mensagem e foques tua atenção em outras coisas, em outros fatos, a ligação persiste. É como se estivéssemos frente a frente.
Entendeu?
Provavelmente sim. Mas talvez ainda não tenhas compreendido a importância desse fato para este momento decisivo. Raciocinastes, mas possivelmente não sentistes, não incorporastes esse conhecimento aos sentimentos e às atitudes diárias. Isso, não importava no passado recente; mas no momento pode ser crucial para todos nós. Apenas lembra-te que compreender é pensar, sentir e agir ao mesmo tempo.

Para que esse conceito de conexão/interatividade fique mais claro, vamos nos aproximar mais, vamos focalizar o teu mais estreito laço humano, o de família, em especial a relação mãe/filho. Observa como tu e tua mãe; mantêm uma ligação muito forte, se tu estás triste mesmo que ela não saiba, não importa a distância que os separe no momento, ela sente; não sabe, mas sente. Quantas vezes não tentas esconder uma tristeza e, és bombardeado com insistentes questionamentos: O que aconteceu? Porque está triste meu filho? Não adianta negar, ela ainda não sabe, mas sente. Como pode ser explicado isso?
Será instinto materno?
Parece mágica, mas não é; pode ser mensurável, questão de ondas, vibrações, freqüência e sintonia.
Além disso, de serem interativas e estarem sempre em conexão, as nossas relações são eternas.
Eternas? Que maravilha! Para sempre? Que horror! A eternidade não será uma ilusão? Ou será uma convenção humana para um tempo que ainda não pode nem precisa ser medido?
A eternidade também nos parece um relativo paradoxo.
Pois: que maravilha, em certos momentos imaginar poder ficar eternamente com aqueles que consideramos nossas cara-metade; mas por outro lado, que horror só em pensar ficar ao lado, por um tempo que não tem fim, de certas criaturas que consideramos nossos algozes, que imaginamos sejam a causa única e maior de nosso sofrer. Tranqüilizemo-nos, pois como tudo é relativo, o conceito de eternidade também é. Ufa! Que alívio!

O que modifica a percepção do conceito de eternidade; é a intensidade e a qualidade das relações que criamos. Então, o melhor a fazer é aprendermos a nos amar. Eu te amo e você me ama. Pronto está tudo resolvido. Simples e fácil, ou não?
Quanta gente precisou ser envenenada, crucificada, trucidada, atirada às feras, queimada para tentar nos mostrar isso, essa lei natural. Que amor e ódio não são meros sentimentos; são freqüências diferentes de uma mesma energia, e que podemos passar de uma a outra quando seja da nossa vontade.
Isso, não é novidade, esses conceitos são velhos conhecidos, embora ás vezes, nós não queiramos compreende-los; ou fingimos que não.
De onde terá vindo esse conhecimento?
De muitas experiências e muitos mestres.

O momento é especial é a festa das bodas para a qual fomos todos convidados na Nova Terra: ou nos libertamos da tutela ou a escola será desativada por longo tempo para passar por reformas. Mas para entrar na festa; é preciso estar vestidos com a veste nupcial (padrão adequado do quantum de energia no perispírito que nos permita continuar aqui). Mas, se não atingirmos o quorum mínimo não seremos aceitos como raça cósmica – apenas como um bando de exilados por incontáveis casas do Pai. Sonhando um dia poder voltar.

O momento é de autodeterminação planetária e de criar uma identidade como raça humanóide terráquea.

Namastê.

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