quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DDA OU DDAH – SOU - MAS QUEM NÃO É?




Vivemos momentos de prova para conseguirmos habitar 4D de forma mais definitiva; lá na quarta dimensão ou o tal do mundo espiritual; nosso breve destino - pensou: aconteceu.
Não é á toa que na vida contemporânea nós vivemos numa enxurrada de informações e numa saraivada de solicitações – a finalidade dessa prova quase final é ver quem se habilita a manter o foco da atenção para finalizar, idéias, sentimentos, tarefas.
Os que serão drogados pela pseudociência e reprovados nesta escola cósmica fazem parte da turma que tudo começa e nada termina.

Vou fazer uma brincadeira, já iniciada em outros artigos dos bloogs; usando como diretriz os “protocolos científicos” a respeito do assunto; usados para diagnosticar e depois avaliar, prognosticar e até tratar o DDA e o DDAH em crianças em idade cronológica.
Convido o leitor a transportar esses “paradigmas científicos” para seu estado atual de atenção e comportamento – neste e em outros bate papos vou apenas acentuar algumas situações; noutras: que o interessado vista a carapuça.

Serei eu um DDA ou um DDAH?

Diagnóstico protocolar:

O diagnóstico do problema é sempre clínico e raramente essas crianças (pessoas) são portadoras de outras lesões ou distúrbios que podem acompanhar o quadro. Embora, muitos costumem apresentar alterações na coordenação motora e inadequação espaço/temporal – Onde estou? Quem sou eu?

O diagnóstico deve ser cuidadoso e criterioso, uma vez que vários conflitos circunstanciais podem se manifestar através de comportamentos semelhantes (lares ou ambientes caóticos, desorganizados e conflituosos – Alguém conhece um conflituômetro e um desorganizômetro? – calibrado pelo normalímetro?).

É fundamental constatar-se esse padrão de comportamento por um período de seis meses, em ambientes diferentes. O diagnóstico diferencial sempre deve ser feito com a ajuda de um neurologista. Na vida prática, breve com a ajuda de um policial, juiz, necrologista e outras especialidades que surgirem...

Mas segundo os protocolos:

Critérios diagnósticos para Transtornos de Déficit de Atenção-Hiperatividade.

A) Relacionados à Desatenção
Se seis ou mais sintomas de desatenção persistirem por pelo menos seis meses, pode-se caracterizar a criança como portadora do distúrbio – seis é meio que uma coisa de sortilégio – se o criador do paradigma fosse meio esotérico podia ter colocado sete; se o Zagallo seria treze, etc.

Mas vamos a eles:
• Falta de atenção a detalhes ou erros freqüentes por descuido em atividades escolares de trabalho ou outras atividades do dia a dia (pouco interessantes?).
• Dificuldade para manter a atenção em tarefas ou brincadeiras.
• Dificuldade para escutar quando lhe dirigem a palavra.
• Dificuldade para seguir instruções e para terminar tarefas escolares ou domésticas e profissionais.
• Dificuldade para organizar-se em tarefas ou atividades de qualquer tipo.
• Relutância em envolver-se nas tarefas que exigem esforço mental constante – até para exigir direitos e cobrar responsabilidades.
• Perda freqüente de objetos necessários à realização de tarefas ou atividades.
• Distração fácil por estímulos alheios à tarefa; sem o uso de celulares, ipods e outros bichos desatenciosos.
• Esquecimento freqüente de atividades diárias.

B) Relacionados à Hiperatividade/Impulsividade:

A persistência de pelo menos seis sintomas por mais de seis meses também ajuda a caracterizar a criança portadora do distúrbio. Tais sintomas são:

1)Hiperatividade
• Agitação freqüente de mãos e pés, com dificuldade para se aquietar na cadeira comendo, em sala de aula ou em situações nas quais se espera que permaneça sentada; roer unhas, mascar chiclets; enrolar cabelos; correr atrás de comer doces, farináceos e chocolates.
• Inquietude extrema; fazer tudo com pressa, correndo.
• Falar demais (pessoas do sexo feminino têm desconto no protocolo?).
• Correr ou escalar objetos com freqüência, em situações nas quais isso não é apropriado;
• Dificuldade para brincar ou se envolver em silêncio em atividades de lazer – desligar a p do celular em palestras e atividades coletivas.
2) Impulsividade
• Respostas precipitadas, emitidas antes de terminada a pergunta;
• Interrupção habitual dos assuntos dos outros (por exemplo: conversas ou brincadeiras) ou ainda intromissão freqüente nos mesmos;
• Dificuldade para aguardar sua vez; fingir-se de idoso, deficiente físico, etc.

Queria colocar mais coisas; muito mais; e até arra-zoado bastante com os leitores; mas não tive saco – não ter saco (no sentido de paciência – nada a ver com ejaculação precoce de idéias) é sintoma de DDA?
Mas, já que ninguém vai querer ouvir mesmo.
Melhor deixar prá depois.

Fui...

Já tomou seu Rivotril hoje?
Prefere Sertralina?
Ritalina?
Ah! É da velha guarda – É da turma do Gardenal!
Feliz natal!
Já?
Ainda estamos comemorando do dia das crianças...
Manhê; vou ganhar presente no dia de finados?
Não?
Por quê?
Já chegou o Natal?
Este ano não vai ter Natal?
Vai cair num fim de semana?
E no ano que vêm?

Amém.

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