domingo, 30 de junho de 2013

COMO SEPARAR O JOIO DO TRIGO NA POLÍTICA?





Analisar a qualidade de um político depende muito dos interesses e da qualidade pessoal do julgador (no caso, o cidadão ou eleitor).

    Para discernir entre um bom político que é aquele que sempre busca colocar os interesses coletivos acima dos seus e do seu grupo, é preciso melhorar nossa qualidade pessoal, pois a lei da sintonia é eterna e imutável.
    Cada político representa seus eleitores nos mínimos detalhes. Ao melhorarmos nossa condição íntima estaremos: melhor representados.

    Parece uma tarefa das mais difíceis; mas é muito simples e fácil como tudo na vida das pessoas de boa vontade.

Alguns tipos de políticos profissionais podem ser excluídos com certa facilidade:

    Cínicos:
    São capazes de abraçar enquanto enfiam uma faca nas costas. Mentem na cara dura. Atacam seus acusadores para tentar se defender. Usam e abusam da capacidade de iludir os que pensam pouco. Cultivam a arte da mentira e do despiste. Conseguem manter um diálogo de “alto nível verbal” com seus iguais sem armar barraco: - “vossa excelência é um ladrão”; - “ladrão é vossa senhoria”.
Falam, afirmam e logo se desmentem ou põe a culpa nos outros que deturparam a sua fala.

    Falastrões:
    Falam muito, prometem tudo e não realizam nada. Se eleito eu faço e resolvo; no entanto nunca conseguem mostrar porque e como farão. São os folclóricos que alimentam as piadas de políticos: - “se eleito, eu vou construir uma ponte”; - “mas não temos um rio”; - “então eu faço um rio”...

    Aproveitadores:
    Entram em todos os embalos do momento apenas para conseguir se eleger. Aproveitam ou cultivam imagens de aparência física, cultural, religiosa. futebolística.
Defendem os pseudo-excluídos.
Costumam se aliar aos seus mais ferrenhos inimigos do passado se os seus interesses do momento assim o ditarem; casam de véu e grinalda com quem ontem chamaram de prostituta.
Parte dos que são eleitos aproveitando-se do futebol, da religião ou de interesses de grupos encaixam-se nessa condição.

    Ignorantes:
    Incapazes; eles dizem sempre o que os seus iguais querem ouvir; ao falar e agir: chovem no molhado; o tempo todo, e prometem as mais extravagantes coisas como se tudo pudesse ser resolvido num passe de mágica, numa canetada. Imaginam que eleitos terão uma máquina de fazer dinheiro. Discorrem sobre o que desconhecem e, encantam os eternos insatisfeitos.

    Maledicentes:
    Procuram se manter no topo da mídia diminuindo os outros. Incapazes de se elegerem pelos próprios méritos espalham boatos sobre os adversários para se beneficiar. Levantam suspeitas infundadas.

    Detratores:
    São os que apelam para todos os recursos ilícitos para denegrir a imagem dos adversários.

    Predadores:
    Quando eleitos nunca terminam o que foi começado pelos antecessores, mesmo que sejam boas idéias ou obras, e agem assim apenas para prejudicar a imagem do outro. Além disso, começam muitos projetos semelhantes. Fazem a política da terra arrasada ao deixarem a condição de poder para que os adversários que os substituam também fracassem e para que possam voltar como salvadores da pátria.

    Tocadores de obras:
    Quando a esmola é demais o santo desconfia, quando um político se mete a construir tudo que seja possível a máquina de fazer dinheiro dos trinta por cento está funcionando a todo vapor. Esse tipo criou o fabuloso tipo: rouba mas faz tão ao gosto de seus semelhantes admiradores que só não roubam e não fazem porque não tiveram ainda a oportunidade.
Políticos obcecados por construir obras costumam superfaturar seus interesses.

    Radical:
    O ser humano precisa de radicalismos tipo sim, sim, não, não, serve ou não serve; mas apenas íntimos. Toda pessoa de conceitos radicais na relação com os interesses dos semelhantes é uma pessoa dogmática, problemática que merece ser excluída da vida pública.

    Maria vai com as outras:
    A diferença deles dos interesseiros é a pobreza de opiniões. Vivem “boiando” ao sabor dos interesses do momento. Não são capazes de adotar opiniões próprias nem de defendê-las.

    Como na vida tudo serve para alguma coisa:

   VEJA QUAL DELES É A SUA CARA.

    Analise o comportamento e a postura de seu candidato; pois ele é a sua cara; bom material para o conhecimento de nós mesmos e da reciclagem da personalidade e da postura de vida – inevitável…