domingo, 27 de março de 2011

O FIM DO MUNDO



O planeta virou um quintal, notícias voam, chegam e vão, desastres de todo tipo e para todo gosto são anunciados; uns atropelando os outros.

Que o fim do atual mundo está em andamento é inegável.
Mas, o mundo em questão não é o planeta.
Ele é um ser vivo do qual fazemos parte integrante, junto com tudo que é visível (plantas, animais, minerais) e tudo que ainda nos é invisível, quer queiramos, tenhamos compreendido ou não.
Gaia vai continuar lindona e azul nesta região periférica da galáxia; mais linda ainda após a faxina cósmica em andamento.
Os que estão chegando de outras plagas do universo e os que optaram em ficar aqui serão motivo de inveja cósmica; o planeta do futuro; menina dos olhos de Deus: DNA em constante aperfeiçoamento – as crianças da atualidade são a vitrine: belíssimas, inteligentes, mais definidas: eles sabem o que representam; e o que vieram fazer aqui.

O mundo que está no fim é a realidade virtual e desigual que inventamos. O atual sistema de vida está ruindo; leis e regras visíveis ou invisíveis que servem apenas para atender o interesse de poucos, serão descumpridas; arcaicas estruturas de poder vão desabar; sistemas de crenças desatualizados e herméticos serão pulverizados.

As necessidades do Homem Novo mudaram; o mundo anterior não nos serve mais e chega ao fim. Esse é o fim do mundo. Daí a epidemia de depressão, pânico, angústia, choradeira, dores sem fim, cansaço crônico, doenças novas e antigas reativadas.

A profética perspectiva do “fim do mundo” vai reinventar nosso mundo íntimo e coletivo. Claro que para quem quiser; apenas para quem quiser.

Grandes desastres anteriores já demonstraram nossa capacidade inventiva.

A necessidade é a mãe do invento - E o que é o mundo?
Somos deuses, inventamos e reinventamos nosso mundo desde que resolvemos assumir nossa condição de seres pensantes.

Seu velho mundo está desabando ou ainda está no velho bem bom?
Doenças que nos colocam de encontro á parede: ou muda ou morre; perdas financeiras; traições; sonhos do tipo quimera sendo desfeitos; sonhos de aposentadoria que contrariam a mínima ética cósmica de relação custo benefício; insônia; perda de memória...

Cada um de nós está vivendo seu próprio fim de mundo que se mistura ao coletivo: relações afetivas; família, sociedades, países inteiros, comunidades.

Apresse seu fim do mundo. Decisões duras e radicais devem ser tomadas o quanto antes, sem temor de sofrer. Melhor cortar o mal pela raiz sem prolongar o sofrimento. Não se trata de fugir; mas de resolver. Cuidado com o suicídio através das doenças, em especial, das auto-imunes. Do progresso não há fuga.

O caminho parece árduo; mas não o tema. A dificuldade em ser bom, honesto, e saudável é fácil. Difícil é ser mentiroso, covarde, doentio.

Vivemos um momento de perigosas guerras íntimas e coletivas?
Mas ainda que não seja um primor de elegância cósmica, perder a cabeça, irritar-se e chutar o pau da barraca. Há momentos em que uma atitude desse tipo é a melhor saída para colocar um fim definitivo a absurdos, em andamento.
Como o próprio Jesus exemplificou ao se destemperar com os vendilhões do templo, hoje encastelados no poder; chefes das governanças visíveis e ocultas.

Mesmo que seja difícil aceitar estamos vivendo nosso fim de mundo; cada qual vai ter que ser virar com o seu.

Fiquemos espertos nosso fim de mundo está mais perto do que imaginamos. Basta aprender a ler os sinais.

Qual o roteiro que quero dar ao meu?

Namastê.

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