quinta-feira, 31 de março de 2011

SOU UM SER REAL OU IMAGINÁRIO?

Nesta banda da vida tudo é matrix?
Existimos de fato ou imaginamos existir?
Será que somos o que pensamos ser?
Estamos, no momento, “coagulados” em 3D?
E quando estamos em 4D é a mesma coisa?
Será que durante o sono, na saída do corpo eu vivo a realidade e acordado, na verdade estou imerso num sonho?

Falamos tanto de verdade e realidade; mas, ficamos sempre na dos outros.
Nossa vida é uma interpretação de como os outros percebem a vida?
Somos o rascunho da obra Divina ou já arte final?

Será que viver é responder a questões básicas dos motivos que fazem
a vida valer a pena?

Neste bate papo vamos tentar parar para pensar; para um dia quem sabe deixarmos de responder uma pergunta com outra.

Breve estudo da realidade

É interessante e produtivo tentar responder às seguintes questões antes de iniciarmos esta brincadeira. É útil anotar nossa percepção atual de realidade para confrontar com a futura que talvez já não seja a mesma.

• O que é real?
• O que é imaginário ou irreal?
• O irreal ou imaginário de hoje não poderá ser a realidade amanhã?
• Real será apenas algo concreto, palpável?
• Um pensamento será algo imaginário ou real?
• Um sentimento será real ou imaginário?
• Pode-se fazer um paralelo entre a polaridade real/imaginário e a polaridade verdade/mentira?

O primeiro passo, para entender a realidade é aplicar a lei da relatividade.

Como disse o adorável sábio, tudo é relativo.

Tudo precisa de um referencial de tempo e de espaço, até a realidade. A de uma minhoca é diferente da de um inseto, que é diferente da de um vegetal, como a de um animal é diferente da de um homem. Mesmo entre criaturas da mesma espécie a realidade de cada uma se torna diferenciada pela diversidade que compõe cada unidade. Até entre bactérias, minhocas, insetos, vegetais e animais existem realidades diferentes para cada indivíduo, mas interdependentes; o mesmo vale para nós.
A diferença fundamental é que somos capazes de modificar a realidade própria e a de outros, através de uma ferramenta chamada inteligência ou raciocínio contínuo. Ela é o artefato capaz de fazer escolhas capaz de vivificar ou de matar, de criar ou de destruir; viver ou imaginar existir.

A brincadeira é séria – estamos em exame final.

A mesma realidade se encontra em múltiplas dimensões:

Estamos passando por um processo de centrifugação. Nos incríveis dias de hoje, os acontecimentos se sucedem num turbilhão, o tempo voa, e as lâminas da insegurança, do estresse, das pressões e da violência; aparam arestas preparando os novos homens, modificando conceitos e valores rapidamente. E, para administrar melhor nossa realidade atual é preciso que saibamos que ela é interdependente da dos outros, e também é multidimensional. Mesmo criaturas que não se conhecem, uma não sabe que a outra existe, interagem.
Para entendermos isso, é preciso que saibamos que tudo existe em dois estados distintos e simultâneos: um estado físico e outro estado extra/físico. Essa interdependência e interação acontecem tanto dentro de um mesmo grupo ou espécie como entre espécies diferentes.
Podemos dar a essa interação de realidades interdependentes o nome de ecologia. Pode-se dizer que também há dois tipos de ecologia: a física e a energética.

Através do estudo e da compreensão da ecologia extra/física é que podemos entender muitos acontecimentos que ficam sem explicação quando focalizados apenas pela realidade física.
Cada ser vivo cria ao redor de si um campo eletromagnético, que atrai outro ou o repele, soma ou anula, sintoniza ou não; depende da carga e do potencial elétrico.
O ser humano por já possuir a capacidade de pensar/sentir/agir, modifica o seu campo eletromagnético rapidamente e pode ampliá-lo, bem como, interferir rápida e profundamente em campos energéticos alheios. Daí, sermos capaz de criar ou de destruir, de ajudar ou prejudicar até pelo pensamento.

Vamos fazer uma nova parada para reflexão antes de vestir a camisa de força.

Eu não sou o que penso ser – sou um quantum energético – um monte de quarks. Confesso que ao tomar contato com a teoria dos quarks me senti um pato cósmico (quark, quark, quark...); me lembrei do saudoso Vinicius de Morais (o pato pateta).

Avaliemos a importância desta afirmação na nossa realidade, na das outras pessoas e dos seres aos quais nos sentimos conectados.
Somos um bando de quarks...
Não respondi á questão: Afinal sou realidade ou ficção?
Minha camisa de força tá meia apertada – acho que meu ego engordou. E a sua?

Brincadeiras á parte:
Pensou bem?
Conseguiu responder a alguma das questões?
Ocê é real ou imaginário?

Deus não tá olhando; pode me passar cola?
Não, minhoca cósmica não vale...

Namastê.

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