quinta-feira, 5 de agosto de 2010

MARDITA PREGUIÇA

Adoramos frases feitas; coisas práticas; diet; ligth; não me comprometa; rapidinhas na tradução do lulês: not me fast mas me food.

Além de tudo mais:
Somos cada dia mais econômicos no uso do vocabulário.
Estamos quase aprendendo a falar com o olhar – pena que não olhamos direto nos olhos dos outros; talvez esteja aí um dos problemas da falta de comunicação da atualidade – até lá vamos usando o manês, o internetês.

Será que o criador deste universo errou na dose; ou estamos sendo sacaneados pelos nossos “mestres” que estão relutantes em nos libertar; daí, eles inventaram as religiões de conversões rápidas; a mídia de ação rápida; a tecnologia de ponta...

Sei lá; pensar ultimamente anda me cansando muito e nem assisto quase TV; não como alimentos transgênicos; não tomo vacinas; não leio mais jornais e revistas; apenas um pouco de NET.

Sei lá; sei não mainha; quem sabe; mas, acho que:

A tecnologia de mecanização favorece desde a infância a vida sedentária; sem contar que já nascemos preguiçosos. Tudo contribui para o crescimento estatístico de doenças onde a inatividade física é fator importante: desordens músculo - esqueléticas e articulares; obesidade (o obeso é um sedentário nato); deixar de usar o corpo é a causa principal da osteoporose.
Em muitas profissões o trabalho muscular cotidiano é efetuado apenas por determinados músculos deixando outros em desuso. Deixar de usar o corpo pode ser determinante para uma qualidade de vida deteriorada. Um sedentário com condicionamento físico inadequado e estressado ao viver uma situação emocional mal interpretada pode adoecer; ou quando obrigado repentinamente a um esforço físico não usual pode perceber o coração; e, é milenar a associação coração/vida/morte, logo surge o medo de estar “sofrendo do coração”, procura um “cardiologista” e, será encaminhado a fazer dezenas de exames; desse conluio medicina/teconologia/lucro, pode surgir um novo “neurótico/cardíaco” usando vários medicamentos sintomáticos, que logo passa a viver, a partir daí, uma existência com o “freio de mão puxado” e angustiado.
Pior, quando essa “vítima do sistema” começa a “curtir” o status de “vítima pessoal”; no começo é prazeroso, pelo aumento das atenções; mas logo substituídas pela indiferença ou desprezo; não demora e, será enviado para o psiquiatra ou a um “analista”. Como escapar dessa arapuca sócio/cultural? – Simples, bastaria pensar mais e, dialogar com o corpo aceitando suas *ponderações para evitar tais acontecimentos.
O corpo fala através das sensações que a mente interpreta: dor e prazer. Confiar nos interesses dos outros desprezando as informações das próprias vivências e do corpo, é condenar-se ao sofrer – mas, na política do espero que o mundo acabe em barranco prá eu morrer encostado; vamos prestar um concurso para viver numa colônia espiritual (exige-se apenas ensino médio) ou no céu (é preciso ser universitário cósmico).

Mas a mamata vai acabar.
Pois:
Seja por indolência ou ganância, não temos tempo para nós.
Tudo na vida exige inteligência e, assim, como não fazer nada, a atividade física excessiva e mal orientada, produz lesões e doenças.

Dá prá parar com isso?
Muda de canal prá mim – tô cansado!
Acho que to urucado - Reza prá mim?

VOTA POR MIM.

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