sexta-feira, 13 de agosto de 2010

VOCÊ TEM QUE VIVER MAIS PARA MORRER LOGO

Quando digo que boa parte de nós detém grandes chances de “ir desta para a melhor”, em pouco tempo; a muitos soa como pessimismo; mas, não é – trata-se de simples constatação de uma perigosa realidade; que as pessoas normais não conseguirão mudar em tempo hábil. Algumas até já começam a perceber que é urgente reciclar alguns hábitos e viver de forma diferente; mas, não é tão simples assim; pois, até pouco tempo era possível empurrar os fatos com a barriga; remediar – porém a maioria está tão adormecida no meio da massa que ao despertarem já será tarde demais; pois o abismo é logo ali. Uma imagem analógica: tente entrar no metrô na estação Sé nos horários de pico – você não entra; é “entrado” com os pezinhos no ar e tudo – e não vai prá onde quer no carro; vai prá onde a massa te levar – a mesma coisa acontece com as pessoas normais; quando descobrirem que o abismo é logo ali; não terão como mudar de canal, trocar de operadora, escapar.
Ainda há tempo?
– Claro; mas tem um preço: ser diferente dos normais; sair dos padrões e ser considerada uma pessoa esquisita; chata; anti-social – antes era mais grave; pois, nessa condição; você ia para a fogueira; aprisionado numa masmorra...; É preciso acima de tudo despertar a consciência a respeito de quem somos e o que fazemos aqui; pois, a todo instante somos bombardeados com apelos para comprar remédios que curam nossos males, mesmo que não queiramos eliminar as causas; somos induzidos comprar algo da última moda para sermos felizes e vencedores.
A maioria não terá a mínima chance de sobrevida; pois a velocidade do desenvolvimento da tecnologia de comunicação é espantosa; mas, não desenvolvemos capacidade mental - emocional suficiente para discernir entre tantas informações que pressionam, desestruturam, adoecem.

Cadê o controle remoto?

O menu do entretenimento estressante é farto e variado para todos os gostos e bolsos; vai desde os noticiários manipulados que veiculam notícias que quebram a harmonia interior e desencadeiam ansiedade, medo, insegurança e raiva, sentimentos capazes de gerar doenças quando persistentes – a shows; filmes de todos os tipos; novelas que emburrecem; jogos que liberam adrenalina a mil.
Mas, pela sua constância nada melhor para manter o medo, a ansiedade e a angústia do que os noticiários.
Nas sociedades de consumo, as notícias sobre economia abalam os vencedores quando veiculam a possibilidade de perda dessa condição.
A atuação dessas informações sobre economia no grupo dos não vencedores; retira-lhes a esperança de tornarem-se um dia; atiçando um desesperado desejo de conquistar pela força e violência aquilo que julgam ter direito – e quanto pior, melhor.
Notícias de desastres de todos os tipos, violência, guerras, corrupção; são os campeões de audiência e de gerar doenças.
Nos moldes atuais, a mídia dá o fermento que leveda a massa da violência social. Exemplo, caso: sejamos intolerantes, impacientes, irritados com injustiças, corrupção, desmandos e abusos fujamos das notícias políticas. Quem é afetado pelas de tragédias evite-as.

O que fazer?
Desligue o veículo de mídia:
É preciso manter o equilíbrio interno e buscar aquilo que é bom para cada um, e evitar tudo que afeta negativamente, sem nos omitirmos (“a quem muito for dado...”); assim evitamos agravos inúteis ao corpo.

Usemos o pouco de bom senso de que somos portadores; cuidado com:

PROPAGANDAS ENGANOSAS

Principalmente, as que iludem e viciam; como as de bebidas, cigarros, medicamentos, alimentos..., são capazes de induzir a crer que fumar proporciona status e, alguns anos depois a vítima percebe que adquiriu o de hipertenso, portador de câncer, etc.
O apelo do “quanto mais: melhor”; “complemente”; “suplemente” no consumo de alimentos induz a inúmeras doenças.
As propagandas mais cruéis são as de remédios; pois, presume-se que os fabricantes e sua mídia sejam pessoas sensatas, científicas; que desejem o melhor para as pessoas...
No tipo de sociedade em que vivemos um vende algo e outro compra; e, o vendedor cerca-se de argumentos para induzir o outro a comprar; por sua vez o comprador não tem apenas o direito, mas obrigação de refletir para discernir o que é melhor para si; pois, seu corpo e sua vida estão em jogo.

A propaganda de bens de consumo desperta a cobiça e o querer ter – engorda o ego - muitas vezes, á custa de uma carga excessiva de trabalho que desencadeia estresse, doença e breve: morte.
A desculpa mais esfarrapada: “tenho contas a pagar”. Tudo bem; mas, quem fez essas contas? – Separe as suas daquelas que te impuseram – Votou em quem?

Não agüento mais isso; quero me divertir!
– Direito nosso; mas cuidado:

MODERNO ENTRETENIMENTO da hora

Os modernos entretenimentos são baseados em emoções “fortes”; que angustiam: terror, pânico e suspense, que amplificam a ansiedade o que interfere imediatamente nas secreções glandulares produzindo descargas de hormônios ligados ao instinto de sobrevivência sem que haja perigo real algum, o que desequilibra e faz adoecer, e pode levar á morte, aos poucos.

Meu amigo; se deseja ir embora desta prá melhor – continue ligado; plugado nas modernidades da última hora; não arrume tempo para: ler coisas inteligentes; meditar; curtir os filhos, amigos, família; praticar uma atividade física; ser útil...
Continue querendo ficar muito atualizado a respeito de assuntos sem importância para sentir-se amado e parte da manada: continue assistindo muita TV.
Em seguida a essa lavagem cerebral; você compra qualquer idéia e produto; vota em qualquer político que faça parte do esquema das sombras que querem te dominar.
Nada a ver com religião nem crenças – apenas com mensagens do além:
Nós que aqui estamos em 4D vos esperamos; com volúpia para terminar o serviço dos nossos representantes em 3D.

Aproveita bem a vida; e vem logo prá cá; vem pro caixão você também...

Amigos; gostaria e preciso dizer que temos de curtir a vida com esperança; sermos alegres, felizes; falar só de coisas boas; pois, a vida é bela.
Mas, será que nesse ritmo vai dar tempo de pegar o último trem dos próximos milênios?

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