sábado, 9 de abril de 2011

NA ESTRADA DA MINHA VIDA QUEM É O CONDUTOR?

Costumo entregar a direção do carro da minha vida para pessoas não habilitadas?
Ao longo da existência evitamos tomar decisões íntimas a respeito de muita coisa; até tão importantes como ser feliz, infeliz.
Damos poder aos outros no que importa mais a nós mesmos; demoramos a assumir as rédeas da nossa própria vida; e muitas vezes pagamos um preço muito alto.

Aceito palpites de trajeto e de condução?
O fato de não sabermos quem nós somos e para onde vamos; faz com que apenas sigamos o fluxo da normalidade.

Entrego a tarefa de guiar-me na estrada da vida a Deus, lavando minhas mãos?

Usamos em demasia o conceito Deus; talvez na tentativa de nos eximirmos da responsabilidade a respeito de nosso destino e de como chegaremos a ele.

Quem comanda minhas ações no trânsito da existência: os instintos, a emoção ou a razão?

Em certos e poucos momentos o instinto pode nos salvar.
Andar pela vida sem emoção é desperdiçar a paisagem.
A razão deve estar pilotando com a ajuda da emoção e do instinto para que a viagem se torne agradável e cheguemos no tempo certo ao destino.

Tenho medo de dirigir e, só ando de carona na vida dos outros?

Na primeira blitz cósmica somos obrigados a apear.

Ando na velocidade que desejo ou permito ser instigado a correr?
Quem sabe quem é e para onde vai; dita seu próprio ritmo; não se estressa e evita acidentes.

Ouvir aqueles que já finalizaram a jornada é sinal de inteligência; mas, a jornada deles foi executada em outros tempos...

Trocar idéias com os companheiros de jornada é salutar e necessário; mas apenas para facilitar a escolha de nosso próprio caminho.

Paz e luz.

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