Costumo entregar a direção do carro da minha vida para pessoas não habilitadas?
Ao longo da existência evitamos tomar decisões íntimas a respeito de muita coisa; até tão importantes como ser feliz, infeliz.
Damos poder aos outros no que importa mais a nós mesmos; demoramos a assumir as rédeas da nossa própria vida; e muitas vezes pagamos um preço muito alto.
Aceito palpites de trajeto e de condução?
O fato de não sabermos quem nós somos e para onde vamos; faz com que apenas sigamos o fluxo da normalidade.
Entrego a tarefa de guiar-me na estrada da vida a Deus, lavando minhas mãos?
Usamos em demasia o conceito Deus; talvez na tentativa de nos eximirmos da responsabilidade a respeito de nosso destino e de como chegaremos a ele.
Quem comanda minhas ações no trânsito da existência: os instintos, a emoção ou a razão?
Em certos e poucos momentos o instinto pode nos salvar.
Andar pela vida sem emoção é desperdiçar a paisagem.
A razão deve estar pilotando com a ajuda da emoção e do instinto para que a viagem se torne agradável e cheguemos no tempo certo ao destino.
Tenho medo de dirigir e, só ando de carona na vida dos outros?
Na primeira blitz cósmica somos obrigados a apear.
Ando na velocidade que desejo ou permito ser instigado a correr?
Quem sabe quem é e para onde vai; dita seu próprio ritmo; não se estressa e evita acidentes.
Ouvir aqueles que já finalizaram a jornada é sinal de inteligência; mas, a jornada deles foi executada em outros tempos...
Trocar idéias com os companheiros de jornada é salutar e necessário; mas apenas para facilitar a escolha de nosso próprio caminho.
Paz e luz.
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