sábado, 30 de abril de 2011

PADRONIZAÇÃO - O PERIGOSO CAMINHO DO MEIO

“Conheço as tuas obras, quem nem es frio e nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno; e não és frio e nem quente; vomitar-te-ei da minha boca." Apoc.3:14-16

No caminho da evolução o seu é o seu; o meu é o meu. Podemos até estar indo na mesma suposta direção. Para o nosso bem é melhor como companheiros de jornada deixar claro: não dê palpites no meu que eu não dou no seu. Se precisar de ajuda conte comigo; mas, deixo claro desde já que meus conhecimentos a respeito não dão nem para o gasto.

Desde um tempo a perder de vista; nós somos fãs de crenças e condutas padronizadas; apenas com o interesse de não assumir responsabilidades.

Tentar encaixar as pessoas em padrões é uma forma de domínio; quando estamos fora dos deles somos rotulados de anormais ou até de doentios. De forma instintiva; muitas pessoas se rebelam contra padrões e sistemas; embora nem sempre o façam de forma inteligente e construtiva. Além da perda da identidade pessoal ao tentarmos sempre nos enquadrar em paradigmas pré – estabelecidos corremos o risco de adoecer ou de cometer desatinos existenciais e evolutivos; e não apenas as crianças são vítimas da pressão de grupo que acompanha esses parâmetros humanos, os adultos infantilizados também se tornam escravos de modismos; muitos deles como o fumar, beber, usar drogas, tomar remédios de uso contínuo, consumir coisas diet, light, beber com moderação, adotar atitudes politicamente corretas - essas posturas não apenas tornam-se danosas á saúde, mas cada vez tornam-se mais mortais – e pior excludentes; pois na tentativa de permanecermos no sistema do caminho do meio sem dominar os extremos; todos os limites de adaptação possíveis foram extrapolados.

Cuidado com a armadilha cósmica:
Fazer o que todo mundo faz.
A mornitude ou normose é uma escolha perigosa demais; e que vai levar a maioria de nós de volta a berçários cósmicos.
O que a maioria pratica assume ares de um padrão de normalidade santificada; mesmo que seja algo absurdo, o que todo mundo faz justifica-se a si mesmo; e até serve como desculpa para tapar o sol com a peneira frente ás leis da evolução, o bom senso, a justiça.
Num curto prazo, isso não parece tão importante, mas em se tratando de evolução humana nos colocamos cada vez mais em situação de exclusão, pois as leis da vida não dependem de pressão de grupo, sistemas de crenças, elas simplesmente existem para que as cumpramos.

Nós os mornos, corremos sério risco de transferência planetária. Em especial as crianças contumazes religiosas que querem ver Jesus como um anestésico afetivo.
Ele pegou pesado nessa nossa condição de pré-adolescentes cósmicos que não se decidem a superar a fase infantil - quem quiser entender que entenda.
Muitos de nós ainda temos condição de escapar dessa armadilha; basta ler e estudar o que Jesus disse a respeito do que espera os “mornos” (nem quentes nem frios, nem bons nem maus) neste atual final dos tempos. Apocalipse 3:14.

Ao afirmar que seremos “vomitados”, excluídos ou expulsos da Nova Terra; Ele se referia também á nossa falta de honestidade íntima.
A pobreza de consciência do que pensamos, sentimos e fazemos nos torna pessoas mentirosas para nós mesmas e desonestas. Repetimos incansavelmente determinadas mentiras: “queria tanto, mas não consigo...”, quando não é mais possível camuflar interesses primários ocultos ou conflitos íntimos e de relações usamos esse mentiroso chavão. Deixar de fumar, por exemplo; se assumo que gosto de fumar e tenho consciência dos riscos que corro, dei o primeiro passo para largar o vício; se uso os mentirosos artifícios de moderação, baixos teores, marcas light vou encurralar-me á frente na aflitiva e deprimente situação: ou larga ou morre.
Não assumimos nossas doenças e sofrimentos; e creditamos tudo ao destino, sorte, azar e corremos em busca de soluções mágicas.

Para resolver qualquer problema humano assumir é o primeiro passo, depois é preciso reflexão e metas adequadas, esforço, tempo, e persistência.

É urgente detonar com as meias verdades.

Apenas para satisfazer aos nossos desejos imediatos de sensações, somos desonestos ao interpretar conceitos como equilíbrio, comedimento, moderação. Inventamos brincadeiras infantis ao crermos em coisas diet, ligth, beba com moderação, baixos teores e outras aberrações da ciência do consumo preconizada pelo governo oculto.

Somente o juízo crítico vai nos colocar na condição se sermos honestos: sim, sim; não, não. Ou é ou não é
O conhecimento é relativo e distribuído em toda parte, portanto, as verdades humanas são sempre meias verdades; às vezes, relativamente, honestas e sábias; noutras oportunidades são mentirosas e aproveitadoras.

Em tempos de informação rápida para consumo, a necessidade de filtrar as informações é urgente e vital para a saúde física, mental e para a continuidade do aprendizado aqui em Gaia.

Recomendo a leitura da fala de Jesus a respeito do que já está ocorrendo aos mornos.
Passou da hora de descer do muro.
Muita gente boa já está chorando á toa e rangendo os dentes dormindo...

Namastê.

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