quarta-feira, 20 de abril de 2011

“POR FORA BELA VIOLA”...

Vivendo e aprendendo, sempre.

Ontem no trabalho de bate papo com a turma do além, um dos “amigos espirituais” que tem nos visitado nas tarefas da Casa Espírita nos proporcionou uma interessante reflexão; mesmo sem querer.

Eles tem permissão para adentrar ao recinto dos trabalhos na condição de acompanhantes das pessoas atendidas; ou mesmo quando se encontram a serviço de estudo e vigilância dos trabalhadores; até para tentar aliciá-los encontrando seus pontos fracos (que aliás são muitos).
Conversa vai conversa vem; ele primeiro esbravejou e reclamou que um dos seus foi “aprisionado” por nós na semana que passou.
Como em todo e qualquer diálogo com respeito tudo se consegue, começamos a bater papo de comum acordo; pois nesse jogo ninguém convence nem doutrina ninguém; e eles sabem muito bem disso; mas não custa tentar. E ele tentou dizer que o grupo é fraco que eles o destruirão com facilidade e que somos muito ingênuos; a conversa de sempre. Sem perder a esperança de que alguém do grupo (nos outros é a mesma coisa) possa ser aliciado e mude de campo ele continuou argumentando. Mas, acabou me oferecendo um presente; pois durante sua fala ele deixou escapar uma verdade que pode nos conduzir a uma profunda reflexão coletiva.

Ao se referir a trabalhadores, dirigentes e palestrantes das CE e de outras religiões; foi enfático ao usar a alegoria de que grande parte dos trabalhadores, de dia trabalha para Deus e á noite para eles – como ele disse: vocês são, assim como se costuma dizer: por fora bela viola; por dentro pão bolorento.
Vocês são fáceis de serem manipulados: oram demais e vigiam quase nada; adoram frases de efeito; mas, não gostam de trabalhar no que pregam; no entanto, adoram prestar serviços para nós que lhes damos os prazeres que a vida pode oferecer durante a noite – são facilmente sugestionáveis.
Algumas outras considerações dele merecem mais estudo antes de serem trazidas á reflexão pública.
Seu discurso me trouxe á lembrança a fala de Jesus da incoerência de servir a dois senhores. Segundo o que ele relatou com detalhes, o problema é mais grave do que servir ao Deus dinheiro, posições de mando, etc.

Muitas reflexões podem ser feitas, dentre elas:
Será que nos últimos tempos nosso acordar tantas vezes, pode ser algum tipo de ajuda espiritual para nos livrar dessa armadilha?
Será que nossos amigos e mentores tentam nos acordar também em termos de percepção da farsa que somos?

Como nos preparamos para as atividades da noite.

Outra reflexão importante; muitos “trabalhadores” induzidos pela outra turma costumam usar de raciocínios errôneos do tipo: Acordei muito cansado! Acho que trabalhei muito durante o sono! Estive em tarefa! - Errado; quem está a serviço com os mentores acorda feliz, disposto, refeito – Nossos amigos da luz não se descuidam de nós; não seria lógico nem teria sentido nos deixarem cansados com o trabalho. Quem acorda cansado e sentindo-se estranho ou esgotado; passou uma noitada daquelas no umbral; mas na gandaia.

Seguindo a recomendação dele sem que o desejasse:
Vamos vigiar, vigiar, e muito e orar um pouco.

Maravilhosa a vida, tudo é aprendizado; mesmo que por linhas tortas...
Só não aprende quem não quer...

Paz e luz.

Um comentário:

  1. Oi querido doutor Americo, pois é....
    Via de regra, são os nossos adversários, os que nos dizem a verdade sobre nós mesmo, porque os amigos, ah.....esses, só dizem o que queremos ouvir, só para alimentar nosso ego. Eu não acredito em discurso de amigo.....acredito é no discurso do inimigos....Outro, dia, (uns 15 anos) uma pessoa me disse: "você é muito prepotente, e pensa que vai dar jeito no mundo...e você não consegue nem dar jeito na própria vida"...E era 100% verdade. Me caiu a ficha......Depois de auto analise, dei razão àquela pessoa, enfiei a viola no saco e fiquei na minha e assim,permaneço até hoje......só ouvindo e aprendendo, como faço com o senhor.....rsrsrsrsr
    Beijos de amiga......sincera.
    Mary

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