sábado, 2 de outubro de 2010

A POBRE ÉTICA DA INDÚSTRIA DA DOENÇA E DA CURA

Na fauna humana de ontem e de hoje; há pessoas e outras; que ainda não podem ser chamadas de humanos; tamanho seu ego e ambição.
Sempre foi preciso cautela para analisar as descobertas científicas; daqui em diante essa cautela deve redobrar em razão da vida hi-tec; da nanotecnologia que é capaz de colocar chip em DNA de vacinas, alimentos transgênicos e industrializados. Para manipular as cobaias; conforme já colocamos em artigos anteriores (estão nos bloogs).
Para que as pessoas comuns aprendam a se defender, dos poderosos de plantão, é preciso que, no assunto saúde, doença e cura fique claro em suas mentes:
Nada resolve tudo e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher – que os poderosos tentam tirar das cobaias consumidoras de produtos para a saúde.
Mesmo quando feita por profissionais éticos:
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas. Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita para continuar cobaia; aguardem-se as conseqüências.
Nesta Nova Era sob a ação do alinhamento planetário de 07/08/2010 muita coisa errada virá à tona – é preciso apenas que não banalizemos como fazemos de costume.
Vejamos esta notícia que nos levou a comentar:
Obama pede desculpas por experiência com sífilis na Guatemala
Washington, 1 out (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu desculpas e expressou hoje a seu colega guatemalteco, Álvaro Colom, seu "profundo pesar" pelos experimentos que infectaram intencionalmente pessoas desse país com sífilis e gonorréia nos anos 40.
Segundo a Casa Branca, Obama ligou para Colom e expressou o "compromisso inquebrantável" de seu país para garantir que os estudos médicos atuais cumpram todos os padrões éticos e legais internacionais.
Obama também "ressaltou o profundo respeito dos EUA pelo povo guatemalteco e a importância da relação bilateral", segundo o comunicado.
Antes, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, indicou que o experimento "é algo chocante e condenável".
"É trágico, e os EUA, claro, se desculpam a todos aqueles afetados por isto", disse.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, se desculpou à Guatemala em comunicado conjunto com a secretária de Saúde, Kathleen Sebelius, e anunciou uma investigação sobre o ocorrido.
Nos experimentos, liderados pelo Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos na Administração de Harry S. Truman (1945-1953), se estudava o desenvolvimento das doenças em períodos prolongados de tempo, sem oferecer tratamento algum aos infectados.
As práticas foram descobertas graças a um estudo da pesquisadora da Universidade de Wellesley Susan Reverby, que afirma que infectaram 696 pessoas, muitas delas pacientes internados em instituições para doentes mentais.
De acordo com o estudo de Reverby, os experimentos tratavam de determinar se a penicilina podia prevenir, e não apenas curar, uma infecção de sífilis.

COMENTÁRIO NOSSO:

E o “babaca” do Álvaro Colom ainda agradeceu ao presidente americano... Lamentável – que um simples pedido de desculpas; deixe esses filhotes de Hitler. O correto seria apurar os fatos e indenizar as cobaias e suas famílias e descendentes.
Sinto vergonha de ser humano ao saber que esses sombrios cientistas usam pessoas imputáveis internadas em manicômios.

Desde minha época de estudante desencanei com a chamada ciência oficial – vi tanto trabalho com resultados chutados; acochambrados – chefes de departamento afanando idéias de estudantes e auxiliares; tudo em nome do ego na publicação.

Descreio de 90% das publicações; o que me levou a questionar:
Será que progresso científico, por si só é evolução?
Pois, a ciência vista como tecnologia nunca alcançou tanta velocidade de aquisições; mas por outro lado, nunca antes, ao mesmo tempo, houve tantos angustiados quanto hoje; então, é possível concluir que: tecnologia e conforto não geram por si só qualidade de vida; e muito menos respondem á questão crucial quando se trata de compreender o possível sentido da nossa vida.
Conforme já coloquei – o pulo do gato em se tratando de esperteza, hoje; é fazer pesquisa usando o próprio mercado; e para isso, basta lançar o produto aprovado por organismos nem sempre confiáveis. Oferecer brindes, badulaques e propinas para os profissionais (pagar congressos, bancar viagens; brindes; amostras grátis para testar nos seus pacientes; apenas depois preenchendo alguns formulários usados na metodologia científica). E cobrar das cobaias; se não der certo; basta retirar do mercado; e quem quiser que, reclame ao bispo ou á paquidérmica justiça; da maioria dos países.
Evoluímos claro até na pobre ética; pois, é o cumulo da safadeza usar como cobaias: pobres, negros, presos, soldados aquartelados prostitutas; doentes mentais.
Usar cobaias escolarizadas e até pós-graduadas é mais ético; pois essas pessoas detêm, um certo, livre arbítrio; claro que se pensassem.
Mas, duvido que não estejam aprontando com as pessoas presas em campos de concentração (Ops! De refugiados); indígenas e outros menos favorecidos pelo livre arbítrio.

Já tomou seu remedinho hoje?

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