sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SE AS COISAS VÃO MAL DE QUEM É A CULPA?

Já que as estatísticas de opinião são encomendadas e pagas; e apontam os rumos para as cobaias – nada e tudo a ver; com manipulação – elas apenas apontam para perdedores e vencedores no contexto – nada a ver com conteúdo; pois, são todos; farinha do mesmo saco educacional e cultural...
Nada a ver com subir ou descer o Serra. Nem chegar ao Dilmar antes do topo; ou ao continente da maracutaia...

Em continuidade ao bate papo anterior; a respeito de política e politicagem; vamos brincar mais um pouco de Papai Noel e da fada malvada:

Na vida coletiva, é impossível contentar a todos em todos os momentos.

Administrar essa realidade é tarefa da Arte da Política.

Quando a realidade não coincide com nossos interesses; corremos a colocar a culpa nos outros pelo nosso infortúnio. Se nós fazemos isso o tempo todo nas pequenas coisas do dia a dia; por que não faríamos isso na política?

Quando se trata de atender aos nossos interesses não nos importamos com os dos outros.
Pois, aprendemos na vida em família e nos grupos sociais a separamos as pessoas em dois times: eu e os meus e, os outros. O meu time é o adversário do time dos outros. Vamos jogar contra para ver quem ganha. No sistema atual de educação criamos um natural conflito de interesses; falta apenas torná-lo saudável.

Conflito saudável?
Conflitos, não devem ser evitados?

A política é a sublime arte de bem administrar esses conflitos. Nas polaridades da vida não é possível conhecer a verdade sem as naturais disputas de interesses. Desde que as regras sejam cumpridas.

Caso não se consiga criar um forte conjunto de interesses comuns não existe uma Nação, apenas um aglomerado de pessoas.

Interesses comuns criam a paz social.

Interesses de pessoas e de grupos em permanente conflito de egoísmo e de orgulho é que geram a violência social.

Ou nos tornamos um povo; ou seremos destruídos por uma guerra de interesses ou violência social de cpis, pccs, etc.

Aumenta de forma significativa o número de jovens infratores da classe média internados nas FEBEM(S) da vida. Com certeza eles vão levar sofisticação ao crime cada vez mais organizado, disputando palmo a palmo o poder com os quadrilheiros já instalados no poder via voto democrático e concursos públicos.

No terreno da política, ao longo do tempo, criamos dois grupos antagônicos: Governo e Povo.

Nessa dualidade bipolar psicótica, uns são os interesses do governo e outros os do povo como se fossem, ou pudessem ser coisas separadas.

Para fortalecer o conceito de Nação, o primeiro passo, é todo mundo entender que não pode existir antagonismo entre os interesses do governo e os do povo.

Tudo é povo. Os que governam fazem parte do povo. O Governo está subordinado ao povo.

O QUE FALTA, É O POVO DECIDIR O QUE QUER.

Então, quando as coisas não vão bem, a culpa não é só do governo, é do povo, que não se organiza nem define seus interesses coletivos.

Medo e preguiça são nossos problemas, os dos candidatos a seres humanos.

Temos dois problemas íntimos muito sérios que atrapalham nossa vida pessoal: medo e preguiça que são o pai e a mãe da ignorância.
É lógico e natural que esses mesmos problemas atrapalhem as relações políticas.

Algumas pessoas têm medo de perder seus privilégios; outras, tem preguiça de lutar pelos seus direitos.

Nesse impasse, quem tem menos preguiça de pensar e de agir, aproveita a chance, e explora o mais preguiçoso de pensar e de agir até o limite em que ele permita; nada mais lógico e natural. Esse é o gérmen das revoluções...

Todos, nós, vós, e até os outros manos; todos nós; temos duas formas básicas de progredir: ativa e passiva ou como se diz no popular: “pelo amor ou pela dor”. Nessa linha de raciocínio: o progresso político capaz de dar estabilidade e desenvolvimento a uma Nação pode ser feito pela educação ou pela violência. Nós é que escolhemos.

Mas, chega de blá, bla´, blá – Pois, mamãe Natureza está de saco cheio:
Meu filho; mano; broder; irmão:

OU VAI OU VAI.



Quem vota em branco é Maria vai com as outras.
Quem vota nulo assume sua cara.
Quem vota em fulano ou beltrano deve assumir e cobrar.

Deu dó vendo a foto da Dilma sendo obrigada pelos que estupram seus ideais (a quadrilha que a quer usar como testa de ferro de seus interesses escusos) sendo obrigada a declarar ser contra o aborto quando ela é a favor e tem lá suas razões pessoais nada desprezíveis.

Ganhe quem ganhar estamos fú – pela nossa própria falta de competência; pois 2011 vai ser o ano mais punk do milênio...

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